Quando se tornam adolescentes, queremos que assumam outras responsabilidades além do que já realiza dentro ou fora de casa, é um momento muito confuso para qualquer um que atravesse por esse período, pois ainda são crianças em corpo de adultos.
Geralmente é quando os problemas podem ocorrer, a autonomia recém-adquirida pelo adolescente lhe dá oportunidade de “assumir” uma postura adulta em alguns momentos em que lhe é conveniente, porém quando lhe é cobrado os dividendos de sua ação por vezes irresponsáveis, esquiva-se até chegar ao ambiente familiar para obter acolhimento. Durante esse processo é importante que a orientação seja pontual e que não a família não tente amenizar as ações de seus filhos, se houver brecha, com o tempo as outras irresponsabilidades se tornaram mais frequentes, já que sempre terá a “cobertura” dos pais ou responsáveis.
É normal o adolescente desafiar os limites que lhe são impostos, é uma fase de tentativas e erros, uma construção de identidade na qual tem desejo de adquirir novas experiências que nem sempre são positivas. Torna-se papel fundamental do responsável lhe atribuir valores e responsabilidades quando este adolescente faz a investida em adquirir novos elementos na construção de sua personalidade, validando mesmo se forem negativas e positivas, tudo é válido, desde que se pontue.
O pai traz um copo para repor outro que o adolescente quebrou na casa de um colega, uma mãe reconforta o adolescente pela forte gripe recém adquirida após ter saído de casa para uma festa que acabou madrugando. Exemplos como esses, não podem passar despercebidos e perdem sentido se não forem pontuados no momento. De certo modo, é difícil uma orientação mais severa, mesmo que o momento não seja propício, mas é necessário não passar em "branco".
Autor: José Hiroshi Taniguti
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